O marketing de conteúdo tem sido o assunto da vez — há um bom tempo, aliás. Basicamente, essa modalidade vai na contramão do marketing tradicional. Como assim? Simples: o trabalho não é focado na promoção direta da sua marca.
Achou difícil imaginar como isso é feito na prática? Pode ficar calmo. Nesse artigo, você vai encontrar um guia definitivo do que é o marketing de conteúdo.
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Antes de tudo: o que é o marketing de conteúdo?
Agora sim: vamos aos detalhes. Dizer que os consumidores estão mais exigentes se tornou um clichê. Afinal, mais do que um bem ou serviço, eles querem valor.
É aqui que o marketing de conteúdo entra. Em resumo, a sua marca oferece um conteúdo relevante para o seu público-alvo. Dessa forma, você vai gerar valor para os clientes. Assim, estes vão construir uma visão positiva da sua empresa.
Nesse processo, a venda se torna uma consequência. Lembra que eu falei que o marketing de conteúdo não é focado em vender? Aqui, a sua estratégia deve consistir em ser útil ao seu público.
Um conteúdo útil e relevante é aquele que responde a uma dúvida. Ou ainda que ensina algo a quem está consumindo esse conteúdo.
É dessa forma que os futuros clientes têm uma experiência positiva com a sua marca. E o melhor de tudo: de forma natural. Sabia que as pessoas se sentem mais propensas a fazer negócio com empresas das quais gostam?
O marketing de conteúdo serve exatamente para isso: para fazer o seu público gostar da sua marca.
Como o marketing de conteúdo é feito na prática?
Aqui, precisamos falar de Inbound Marketing. O Inbound é uma das técnicas de marketing mais utilizadas e o marketing de conteúdo é a sua premissa.
Resumidamente, essa técnica busca atrair o público de forma sutil e não-invasiva. Para atingir esse objetivo, ele se desdobra em quatro fases:
- Atração: lembra do conteúdo de valor sobre o qual eu falei no começo? Por meio de conteúdos de atração é possível atrair interessados para a sua marca. Ainda podemos dividir a atração em 4 fases diferentes:
- Conversão: aqui, o público se aproxima um pouco mais da sua marca. Sabe quando você deixa o seu e-mail para receber um material pelo qual está interessado? Isso é uma conversão. Com ela, interessados se transformam em leads
- Venda: enfim, a venda. Após cultivar esse relacionamento com base no conteúdo, é possível saber se o lead se interessa pelo seu produto ou não. Caso se interesse, é hora de ser mais incisivo na abordagem
- Cultivo da relação: o marketing de conteúdo e o Inbound Marketing visam construir um relacionamento duradouro. Por isso, o trabalho não termina após uma venda ser fechada. Depois disso, é preciso manter o cliente encantado.
As fases da jornada de compra
Dentro da jornada de compra do Inbound Marketing, podemos citar as 4 fases que o seu cliente passa até estar pronto para tomar uma decisão de compra:
- Aprendizado e descoberta: conteúdos de topo de funil que eduquem seu público sobre um problema que ele precisa resolver
- Reconhecimento do problema: seu público entendeu que tem um problema e começa a buscar soluções para ele
- Consideração da Solução: começa a considerar as soluções disponíveis para o problema (relacionando ao que sua empresa resolve)
- Decisão de Compra: a solução em si, o que sua empresa pode fazer pelo cliente.
De forma geral, é possível dizer que o Inbound Marketing conquista clientes. A palavra “conquistar”, aliás, é bastante pertinente aqui.
Para explicar o porquê, vou usar a metáfora do casamento. Ninguém pediria outra pessoa em casamento no primeiro encontro, certo? Antes de um casal selar a união dessa forma, passa por anos de relacionamento. É, basicamente, uma conquista.
Com as vendas acontece o mesmo. Se você oferecer seu produto de forma abrupta e incisiva para um possível cliente, muito provavelmente ele vai recusar a oferta. Agora, se você cultivar uma relação antes da proposta, as chances de a venda ser bem sucedida são muito maiores.
Entende aonde o marketing de conteúdo e o Inbound Marketing querem chegar?
Marketing de conteúdo na prática: o funil de vendas
O conteúdo que você vai criar também passa por fases. Juntas, elas formam o funil de vendas.
Basicamente, o funil serve de orientação para o processo de vendas. Essas orientações, por sua vez, são chamadas de topo, meio e fundo de funil.
Topo de funil
Nessa etapa, é comum que o público nem sequer esteja interessado em comprar seu produto. Ou seja: as pessoas nem sequer sabem que precisam do que você tem para oferecer.
Lembre-se: aqui, o cliente ainda não sabe que tem uma dor a ser resolvida. Nessa fase, ele vai apenas começar a vislumbrar essa necessidade de precisar de uma solução.
Por isso, o conteúdo aqui deve ser algo que atraia o futuro cliente, que seja interessante para ele. Pense nesse conteúdo como a porta de entrada para o processo de vendas.
E que conteúdos são esses, afinal? Eles podem ser artigos em blogs ou vídeos, por exemplo.
Meio de funil
Um futuro cliente no meio do funil já sabe que tem uma necessidade a ser sanada. Agora, precisa de soluções.
Por essa razão, a sua marca deve focar o conteúdo nessas possíveis soluções. Por esse motivo, artigos de blog continuam sendo uma boa opção, por exemplo. Entretanto, é importante manter o tom leve de abordagem.
Fundo de funil
Agora sim. A esperadíssima hora da abordagem de vendas finalmente chegou.
Aqui, está liberado o uso de conteúdos mais incisivos. Afinal, é nesse momento que o cliente faz a decisão da compra.
Esses materiais devem focar exclusivamente na venda e devem mostrar todos os detalhes possíveis sobre a sua solução.
Como executar uma estratégia de conteúdo
De nada adianta saber a teoria, se não soubermos como colocar ela em prática. Por isso, agora é hora de entender como criar a estrela desse tipo de marketing: o conteúdo.
1 – Defina as palavras-chave
As palavras-chave são essenciais para que as pessoas encontrem o seu conteúdo. Por isso, elas devem estar diretamente relacionadas ao seu negócio.
2 – Escolha o formato do conteúdo
Pode ser artigo de blog, vídeo, infográfico, e-mail marketing… Explore todas as possibilidades. Inclusive, eu recomendo fortemente que você varie os formatos. Desse jeito, mantém a atenção do seu futuro cliente ativa.
Seja lá qual for o formato que escolher, faça um bom trabalho. Não crie textos desnecessariamente longos, por exemplo. Nem use palavras-chave em demasia e de forma não-natural — isso acaba com a experiência do usuário.
3 – Trabalhe a escaneabilidade
Se você ainda não conhece esse termo, recomendo que leia esse texto aqui.
Em resumo, ter um conteúdo escaneável é ter um conteúdo fácil de consumir. Para isso, você pode usar imagens, intertítulos, palavras-chave e vídeos, por exemplo.
Tudo aquilo que for utilizado para melhorar a experiência do usuário e para trazer qualidade ao material ajuda você a aparecer nas primeiras páginas do Google.
4 – Faça uma revisão
O conteúdo é relevante para a sua empresa? O assunto escolhido está de acordo com os seus objetivos? A linguagem representa a personalidade da sua marca?
Tudo isso pode ser observado em uma boa revisão. Os erros gramaticais também não passam dessa peneira, é claro.
Aqui, a dica de ouro é: jamais publique um conteúdo sem antes revisá-lo.
O que o marketing de conteúdo faz pela sua empresa?
Respondeu essa pergunta afirmando que o marketing de conteúdo aumenta suas vendas? Você está certo. Entretanto, está longe de ser só isso.
O marketing de conteúdo traz outros benefícios incríveis para a sua marca, olha só:
1 – Constrói autoridade
Ao criar conteúdos relevantes, sua marca se posiciona no mercado como autoridade no assunto. As pessoas, ao consumirem o que você publica, o terão como referência na área.
2 – Aumenta o tráfego do seu site
Uma pessoa que tem dúvidas sempre recorre ao Google. Por isso, se o seu conteúdo for de qualidade, as pessoas o encontrarão quando pesquisarem pela sua palavra-chave.
Por consequência, os acessos do seu site vão subir. Uma vez no site, essas pessoas terão contato com a sua marca e os seus produtos. E isso, aliás, me leva ao benefício seguinte.
3 – Fixa a sua marca na memória das pessoas
O marketing de conteúdo, quando bem feito, ajuda as pessoas a lembrarem da sua marca. Se você se posicionar como autoridade em determinado assunto, elas lembrarão de você.
E como eu já disse, é muito mais provável que os consumidores optem por marcas que já conhecem. Por isso, foque a sua estratégia em ser memorável.
4 – “Educa” o mercado
Às vezes, as pessoas não entendem muito bem a sua área de atuação. Ou ainda não veem necessidade nas suas soluções.
O marketing de conteúdo serve também para “educar” o público a respeito desses detalhes. Em suma, ajuda as pessoas a entenderem por que o seu serviço ou seu produto são importantes.
5 – Aumenta o engajamento com a sua marca
O marketing de conteúdo aprofunda a sua relação com o seu público, correto? Dessa forma, é natural que eles se sintam à vontade para engajar com a sua marca.
Eis aqui mais um benefício dessa estratégia: você terá clientes que gostam da sua marca, falam com ela e até a defendem.
Não utilizar o marketing de conteúdo é estar desatualizado
Talvez a sua marca ainda não utilize o marketing de conteúdo em sua estratégia. Entretanto, pode ter certeza: o seu concorrente utiliza.
A forma como escolhemos os produtos que vamos comprar mudou. Na internet, somos bombardeados por anúncios o tempo todo. Quais chamam a sua atenção? O que as suas marcas preferidas fazem que as outras não têm feito?
Nossas escolhas têm a ver com a relação que construímos com essas marcas. Optamos por comprar com aquelas que compreendem nossas necessidades, que nos informam e que nos cativam.
Uma venda direta, feita de forma seca e abrupta, não constrói essa relação. Em outras palavras, não conquista.
Entendeu o que o marketing de conteúdo pode fazer por você?
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