Recentemente, eu introduzi aqui o conceito de Neuromarketing. Em poucas palavras, posso resumi-lo como a exploração do cérebro humano a fim de desenvolver ações de marketing mais assertivas. E quais seriam, então, as técnicas de Neuromarketing?
No artigo em questão, eu trouxe a Coca-Cola como exemplo. Por lá, na gigante, eles utilizam ressonâncias magnéticas funcionais (fMRI) para entender como a Coca desperta emoções nos clientes.
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Ao ler isso, é compreensivo que pequenas e médias empresas se sintam incapazes de incorporar o Neuromarketing em sua estratégia. Por isso, eu decidi escrever este artigo. Afinal, este conceito é tão acessível quanto os demais que eu costumo abordar aqui.
Tudo o que você precisa manjar é das técnicas de Neuromarketing corretas para a sua situação.
Técnicas de neuromarketing: X ideias para você testar
Acredite em mim: o processo pode ser simples. E o melhor: vai fazer toda a diferença na sua estratégia. Vamos lá?
1 – Use fotos de pessoas
Somos seres humanos. Assim, temos tendência a nos identificar com nossos semelhantes. Uma peça de publicidade, por exemplo, nos afeta muito mais facilmente quando vemos outra pessoa nela.
E importante: use pessoas reais. Afinal, a identificação e a representativa são atrativas aos nossos olhos.
E por falar em olhos, tenho outra dica. Invista em imagens nas quais os olhos da pessoa utilizada na peça direcionam, também, os olhos do público. Dessa forma, é possível guiar a atenção da sua persona para a informação que você deseja.
2 – Trabalhe bem as imagens da campanha
Aqui, a dica se assemelha bastante à anterior. Ultimamente, o Instagram e o TikTok têm se tornado cada vez mais populares. Além disso, os vídeos, em si, estão sendo preferidos às demais mídias.
Com isso, entre tantas outras coisas, podemos concluir que imagens chamam a nossa atenção. Campanhas bonitas, com imagens bem trabalhadas e cenários atrativos seduzem o seu público muito mais facilmente.
3 – Utilize gatilhos mentais
Já ouviu falar que “não perder é muito melhor do que ganhar”? Quando um e-commerce anuncia que um produto está quase esgotando, por exemplo, muita gente o compra sem pensar duas vezes unicamente pelo medo de perdê-lo.
Os gatilhos mentais são muito eficazes para atingir nosso cérebro. Com eles, por consequência, ficamos em alerta quando lemos um “restam 2 unidades” ou “vagas limitadas”.
Quer alguns exemplos?
- Escassez (“restam apenas 2 unidades!”);
- Urgência (“matrículas abertas só até amanhã!”);
- Exclusividade (“conteúdo inédito e exclusivo apenas para assinantes!”);
- Novidade (“Anote na agenda: o lançamento do novo iPhone é hoje à noite!”);
- Curiosidade (“quer saber mais? Clique aqui!”).
4 – Utilize fontes de texto de maneira inteligente
A tipografia que você utiliza para compor uma peça publicitária faz toda a diferença na transmissão da mensagem. Aqui, eu tenho algumas dicas específicas:
- Utilize sempre as mesmas fontes dentro de uma mesma campanha;
- Coloque termos relevantes em negrito ou itálico, para guiar a atenção do público;
- Utilize cores para criar a ideia de contraste;
- Ainda sobre cores, utilize-as em gatilhos mentais (vermelho para urgência, por exemplo ou escassez).
Além disso, lembre-se que as fontes devem ser fáceis de ler. Não menos importantes, as palavras devem estar dispostas em nosso sentido de leitura (da esquerda para a direita, de cima para baixo). Afinal, quem nunca viu um daqueles memes com frases ininteligíveis por causa da disposição das palavras e sílabas?
5 – Psicologia das cores também é uma técnica de neuromarketing
Lembra que já falei desse assunto por aqui? As cores são carregadas de significados. Por isso, elas também alteram a forma como absorvemos uma mensagem.
Eu recém falei sobre utilizar a cor vermelha para escassez e urgência, por exemplo. Contudo, se você tem um consultório de pediatria, tons pastéis seriam mais adequados – transmitem calma e são adequados à infância.
6 – Aplique a ancoragem de preços
Quando vamos às compras, avaliamos se algo está caro ou barato através de comparações. Em geral, não pensamos se o produto vale o seu preço. Pelo contrário, pensamos que outros produtos (similares ou não) poderíamos comprar pela mesma quantia.
A ancoragem de preços, portanto, é bastante vista em feiras. Já se deparou, por exemplo, com uma promoção de “3 por 2”? Na maioria das vezes, não precisamos de tantos itens assim. Contudo, o compramos por acreditar que estamos economizando.
Missão para a próxima campanha: utilizar técnicas de Neuromarketing
Viu como esse conceito científico está muito mais próximo do que você imagina? Eu tenho certeza, aliás, que muitas destas técnicas de Neuromarketing já impactaram você em algum momento.
Se, até então, nenhuma dessas ideias tinha passado pela sua cabeça, eu tenho uma missão para você. Na próxima campanha, escolha alguma (ou mais!) das dicas para colocar em ação. Após, observe os resultados da tentativa.
Eu tenho certeza que isso te ajudará a ter um posicionamento de mercado mais efetivo e humano.