Na era digital, que atire a primeira pedra quem nunca sonhou em viralizar na internet. De forma positiva, é claro. Muitos acreditam que é sorte. Contudo, há, sim, uma ciência por trás dos conteúdos virais.
Há quem acredite que um conteúdo viralize por sorte do acaso. Entretanto, não é bem assim. Sabe aquele meme que te fez rir hoje de manhã? O seu compartilhamento tem tudo a ver com a psicologia e o comportamento humanos.
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E é aqui que começa toda a teoria.
A fórmula que torna um conteúdo viral
Já ouviu falar do livro Contágio. Por que as coisas pegam? Ele foi escrito por Jonah Berger e trata deste mesmo tema sobre o qual você está lendo agora. Berger, inclusive, é professor de Marketing da Universidade da Pensilvânia. Em sua carreira, um de seus objetivos é mostrar como há uma espécie de fórmula que é comum a todos os virais.
STEPPS: a razão pela qual um conteúdo viraliza
O autor uniu os seis fatores que fazem um conteúdo viralizar em uma sigla: STEPPS (que vem de “passos”, em inglês). Esses fatores são:
- Moeda social;
- Gatilhos;
- Emoção;
- Público;
- Valor prático;
- Histórias.
Essa lista, é claro, não significa que você deva tentar aplicar todos os valores em um conteúdo. Pelo contrário: é necessário saber encontrar o equilíbrio perfeito para cada caso específico.
Entretanto, você não precisa se preocupar. Afinal, eu vou te ensinar o que significa cada um desses valores.
1 – Moeda social
Lembra que eu falei sobre a ciência do conteúdo viral ter tudo a ver com o comportamento humano? Pois é, essa teoria já começa aqui.
Em suma, a moeda social tem a ver com a vaidade. Ou seja, significa que as pessoas tendem a compartilhar algo quando esse algo as faz parecer mais inteligentes ou espertas. Em outras palavras, todo mundo na internet quer se sentir especial.
Nas redes sociais, aliás, o desejo por “manter as aparências” não é lá uma grande novidade. Portanto, não é de se espantar que, se um conteúdo puder melhorar o status social de alguém, ele vai ser mais compartilhado.
2 – Gatilho
Um gatilho, em um conteúdo viral, pode se manifestar de várias formas. Um deles, por exemplo, é o de associação. Berger explica: um achocolatado nos faz pensar em leite. Basicamente, um assunto pode levar ao outro. No processo, desejamos falar sobre, emitir a nossa opinião. Aqui, entra o boca a boca.
Outro gatilho é o de curiosidade. Ou seja, o público tende a ir fundo em um conteúdo se for para descobrir algo.
3 – Emoção
Não é difícil entender esse fator, certo? Um conteúdo viral pode emocionar, por exemplo. Além disso, pode fazer rir, levantar o nosso ânimo ou nos inspirar.
Por outro lado, temos as emoções negativas também. Um conteúdo, portanto, pode nos fazer sentir raiva ou tristeza. O ser humano é extremamente emocional. Por isso, não tenha dúvidas de que as emoções nos movem.
Além disso, tendemos a compartilhar, pois somos seres sociais. Em outras palavras, não gostamos de sentir algo sozinhos. Desejamos, porém, que outras pessoas partilhem de nossos sentimentos. Assim, viralizamos algo.
4 – Público
Se você pensou na necessidade de criar o conteúdo certo para o público certo, não está errado. Contudo, esse não é o único significado desse fator.
Aqui, podemos interpretar o fator como a tendência humana a imitar o comportamento de outra pessoa. As dancinhas do TikTok, por exemplo, se valem desse conceito de comportamento de grupo.
5 – Valor prático
O ser humano gosta de ser útil. Além disso, gosta de descobrir ideias que sejam úteis também. Por isso, um conteúdo tende a viralizar quando ele é útil.
Nesse tópico, inclusive, podemos encontrar uma conexão com o valor social. Ou seja, se alguém compartilha uma utilidade, ele se sente importante para a comunidade com a qual está compartilhando. Afinal, está sendo útil para os outros também.
6 – História
Contar histórias é uma arte milenar. Não é à toa, inclusive, que eu já falei disso por aqui.
Uma história bem contada é como uma viagem. Ela é, portanto, sedutora, irresistível. Elas despertam, além de tudo, emoção. Aqui, veja só, temos mais uma conexão entre fatores que fazem um conteúdo viralizar.
É possível aplicar esses fatores em qualquer conteúdo?
Quando falamos em um conteúdo viral, pensamos em vídeos engraçados, por exemplo. Em imagens fofas de animais, ou declarações polêmicas de personalidades públicas.
Em outras palavras, imaginamos muito pouco que qualquer conteúdo pode ser viral. Tudo o que precisamos é de uma boa dose de entendimento de comportamento humano. Esse ponto, aliás, já está fácil para você. Afinal, eu acabei de te explicar os seis fatores elencados por Berger.
A resposta para a pergunta que eu fiz anteriormente é “sim”. Você pode, portanto, aplicar esses fatores todos em qualquer conteúdo.
Contudo, é claro que essa aplicação depende de uma série de condições para dar certo. A análise do seu público, por exemplo, é uma delas. Não adianta tentar ser engraçado ou fazer uma dancinha se a sua persona não gosta desse tipo de conteúdo.
É necessário, ainda, saber dosar o fator aplicado. Na tentativa desesperada por se tornar viral, muitas marcas exageram a mão e não obtêm o efeito desejado.
Desenvolva estratégias para viralizar a partir da observação
Quando eu falo sobre os pormenores do meio digital, eu falo sobre comportamentos que eu e você temos. Ou seja, é um objeto de estudo do qual você mesmo faz parte. Por isso, observar o que está acontecendo – desenvolver um olhar crítico – pode ser grande valia.
Que tipos de virais você consome, por exemplo? As marcas que você segue estão publicando que tipo de postagem nesse momento? O que é tendência? O que não é?
Nós aprendemos muito quando observamos. Afinal, estamos analisando o comportamento e a psicologia humana. Dessa forma, nossos próprios insights também podem ser observados.
Se você ainda não sabe como aplicar estratégias de viralização no seu conteúdo, não hesite em entrar em contato comigo. Eu posso te ajudar nessa jornada e deixar o conteúdo da sua marca mais memorável.